Se você já voltou de uma caminhada cheio de picadas de mosquito, enquanto seus amigos saíram ilesos, saiba que isso não é impressão. Estima-se que cerca de 20% das pessoas sejam sistematicamente mais atraentes para os mosquitos — e a explicação pode estar no sangue, no suor e até no cheiro da pele.
Acontece que mosquitos localizam seus alvos inicialmente pelo dióxido de carbono (CO₂) presente na respiração, que pode ser detectado a até 30m de distância.
Pessoas que exalam mais CO₂ — seja por características metabólicas ou por esforço físico — tendem a ser alvos preferenciais. Quando se aproximam, eles recorrem a sensores que identificam compostos no suor humano, como ácido lático, amônia e certos ácidos graxos.
O tipo sanguíneo também impacta. Pessoas com sangue tipo O costumam ser picadas com mais frequência do que aquelas com sangue tipo A. Esses são apenas dois fatores entre muitos outros que influenciam as picadas.