No dia do 2° aniversário dos ataques terroristas que mataram 1.200 israelenses, autoridades israelenses e representantes do Hamas retomaram negociações indiretas no Egito para debater o plano de cessar-fogo formulado por Trump.
A proposta americana tenta criar um caminho para encerrar a guerra o quanto antes no Oriente Médio e instalar um novo governo em Gaza.
O Hamas afirmou que está disposto a aceitar o plano, mas apresentou algumas condições para isso:
1 – Cessar-fogo permanente;
2 – Retirada completa das tropas israelenses da Faixa de Gaza;
3 – Reconstrução sob liderança palestina;
4 – Retorno dos palestinos deslocados às suas casas;
5 – Entrada irrestrita de ajuda humanitária;
6 – Acordo justo de troca de prisioneiros.
Já Israel exige o desarmamento total do Hamas, a libertação dos 48 reféns ainda mantidos em cativeiro e garantias de segurança antes de qualquer retirada. O primeiro-ministro Netanyahu aprovou o plano Trump, mas insiste em rejeitar a criação de um Estado palestino — uma lacuna deliberada no documento que dá margem de negociação futura.
Fontes afirmam que as negociações avançaram, mas ainda existe certa cautela em relação a quando o acordo será firmado por ambas as partes. Enquanto as conversas seguem, a guerra continua. Israel manteve bombardeios em Gaza, com operações denominadas “cirúrgicas” contra posições do Hamas. Desde o início do conflito, mais de 67 mil palestinos foram mortos na região.