Sorriso de orelha a orelha. É assim que o presidente americano está com a notícia da redução da taxa de juros americana em 0,25 p.p., levando a taxa para a faixa de 4% a 4,25% ao ano — o primeiro corte em 9 meses.
A decisão já era esperada após sinais de enfraquecimento do mercado de trabalho americano. Desde que assumiu pela 2ª vez o comando da Casa Branca, o presidente vinha fazendo fortes críticas ao Fed para que houvesse uma redução, já que juros menores poderiam turbinar a economia.
E o que nós temos a ver com isso?
Para o Brasil, a notícia é positiva. Quando os juros americanos caem, os títulos do Tesouro dos EUA passam a render menos, fazendo com que investidores busquem alternativas que paguem mais — como é o caso do Brasil, com juros historicamente altos.
Na prática, isso significa mais dólares entrando, o que ajuda a valorizar o real e reduzir pressões inflacionárias. O resultado do movimento americano já pode ser sentido, com o Ibovespa batendo novo recorde, fechando em 145.594 pontos — alta de 1,06%.
Por aqui, os juros ficaram no mesmo nível. Como já era previsto, o Banco Central manteve a taxa Selic em 15% ao ano — maior patamar em quase duas décadas.